Esse pode ser considerado um dos maiores êxitos do diretor soviético Andrei Tarkovsky (1932 – 1986), fazendo bom uso de cenários naturais externos ele literalmente cria uma poesia visual introspectiva com profundo significado filosófico/religioso. Depois de dirigir Solaris (1972) e Stalker (1979) [ambos baseados em livros de sci-fi], o próprio Andrei não se considerava diretor de sci-fi mas rejeitava totalmente essa ideia, ele afirmava ser um artista que cria histórias e pinturas em movimento, defendendo o seu estilo próprio de filmagem, conceito esse que ele chamou de “esculpir o tempo” (que também é o titulo de seu livro lançado em 1985). Se não fosse pela persistência e genialidade de Tarkovsky esse filme talvez nunca teria sido finalizado: após um ano de filmagens os rolos do filme não foram revelados corretamente, demandando uma refilmagem do zero. Relatos de pessoal da produção afirmam que na época Tarkovsky teve um pequeno ataque cardíaco, estava com o orçamento financiado pelo
O que difere as pessoas que não ouvem nada no silêncio da noite, daqueles que começam emitindo fracos sons em seus instrumentos até comporem uma inteira sinfonia em suas mentes? E a diferença entre a pessoa que olha para uma tela em branco e enxerga uma colorida e delicada pintura daquelas que veem nada além de uma tela em branco? Por muito tempo a criatividade foi um enigma, além do alcance da ciência. Mas hoje sabemos que é preciso criatividade para resolver problemas. A criatividade pode ser encontrada na arquitetura, engenharia e até na natureza. Com o passar dos anos e o avanço de tecnologias como a de neuroimagem, os estudos científicos exploram cada vez mais o cérebro. Descobriu-se que não se usa apenas a parte direita do cérebro para criatividade. São mais de 40 áreas diferentes espalhadas no cérebro que estão envolvidas com a criatividade. Alguns estudos indicam que a criatividade pode ser treinada, aprimorada ou ensinada. Mesmo que uma pessoa tenha certa "vantagem biol